sábado, 7 de julho de 2018

É para avançar?

Após mais de dois anos a visitar stands e a procurar a melhor oferta, eis que finalmente surgiu uma oportunidade quase irrecusável para dar o salto para a mobilidade eléctrica.

O meu foco estava na Nissan e na Renault, essencialmente por serem as marcas mais acessíveis. Embora a Smart também fosse uma boa opção, aquele design de tijolo em pé com cara de peixe balão, fez-me fugir dele a sete pés.
No mercado de usados encontramos bastantes Nissan Leaf's a preços acessíveis, a partir de 15.000€, mas procurava um veículo mais pequeno, não tão grande e pesado como este. Não tenho família grande, nem preciso de andar com malas e carros de bébé atrás, por isso, apenas procuro o que preciso. Também já se encontram Renault ZOEs a partir de 10.000€, mas praticamente todos com o aluguer atrelado. Por isso, o que procurava era simplesmente isto: um veículo pequeno e prático, e com a bateria já incluída, e sem mais despesas adicionais. Simplesmente a manutenção e a electricidade.

Para a minha realidade concreta não faço mais de 40 a 80 km num dia, a grande maioria das vezes sozinho. Pensei, por que não um i-miev / i-On / C-Zero? E, por isso, lembrei-me de passar pela Citroen. Não sei se foi destino, ou simplesmente coincidência, mas calhou haver um C-Zero de serviço que a concessionária me propôs vender-me. 32.000Km, de Novembro de 2015 e em muito bom estado aparente. Fiz o test-drive, e confesso que foi bastante divertido, mesmo em auto-estrada onde consegui chegar aos 140Km/h. Com tanta excitação, até me esqueci de olhar para a autonomia restante estimada. Tinha a garantia do condutor habitual ser bastante cuidadoso e de ter feito sempre carregamentos normais, o que é sempre um grande plus. A bateria parecia estar ainda praticamente nova, e o facto de conseguirem ainda fazer 120km com uma carga, parecia reforçar essa ideia. Por isso, por que não?

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